Antonio está gordinho e, com os antecedentes familiares, a gente acha melhor não dar muita porcaria pra ele. O resultado é que quando vai às festinhas, o menino tem feito a gente passar vergonha! Uma paixão são as coxinhas, daquelas pequeninhas de bufê. Numa festa na casa do tio Gabriel ele enfiou quatro (!) de uma vez na boca, decerto pra não precisar parar de correr e ao mesmo tempo garantir a parte dele. O tio "nem" registrou o fato para a posteridade, e "nem" vai tirar onda da cara dele até Antonio fazer uns 50 anos...
Mas o que ele gosta mesmo é de doce. Ele ama chicolate, então brigadeiro é a comida dos sonhos. E, pra lascar, dezembro está sendo um mês socialmente movimentado, com os aniversários de Marina, Vital, Belinha e Gabi já previamente agendados...
Mamãe passou vexame no aniversário de Marina. Os doces ficavam dispostos numa imensa e linda mesa de guloseimas, que meu pequeno Godzilla prontamente tentou destroçar. Eu perdi as contas de quantos brigadeiros ele comeu; pra piorar, quando ele come chocolate fica frenético, o próprio Mr. Hyde do médico e o monstro... ai, ai ... Quando não estava comendo brigadeiros, ele estava ameaçando pular na piscina ou escalar uma mureta que dava pro vazio (o salão de festas ficava na cobertura de um prédio de seus 20 andares), então vocês imaginam como foi legal tomar conta desta crionça.
Ontem, foi aniversário de Vital. E o esquema da festa não era deixar os doces todos à vista, mas sendo servidos por um garçom. Nem por isso Antonio se apertou. Primeiro, comeu os dois brigadeiros que estavam no prato da mesa da gente. Depois, "foi brincar": tinha teatro de bonecos, pula pula, piscina de bolinhas e um monte de crianças pra ele interagir, e eu de longe olhando o movimento...
.. só percebi que ele passou em todas as outras mesas da festa, bem sorrateiramente, quando ele já havia comido praticamente todos os brigadeiros disponíveis no recinto. Briguei com ele, que "foi brincar" de novo. Quinze minutos depois, só vejo a cabecinha do danado passando pra dentro da sala onde os garçons abasteciam as bandejas. Já tinha descoberto a caixa onde todos os brigadeiros eram guardados, e estava lá, tirando a barriga da miséria. Eu entrei, proibi o garçom (morto de rir) de dar mais brigadeiros a ele.
Aí, ele "foi brincar"...
Meia hora depois, Antonio chegou junto de mim, bem amoroso... Me deu um beijo, um abraço e disse, mãe, faz assim!, e mostrou o polegar em sinal de positivo. Eu fiz, mas só entendi quando vi o homem do bufê gesticulando, lá de longe pra mim: é pra dar brigadeiro a ele, mesmo?
No fim da festa, saímos junto com um dos garçons. Antonio abraçou ele, todo feliz: tchau, brigadeiro! Eu saí roxa de vergonha, com o homem dando gargalhadas e dando tchau, brigadeiro! do outro lado.
PS - A fotinha que ilustra o post foi tirada no terceiro aniversário dele. Adivinha o que foi que ele detonou, durante a festa?
Mas o que ele gosta mesmo é de doce. Ele ama chicolate, então brigadeiro é a comida dos sonhos. E, pra lascar, dezembro está sendo um mês socialmente movimentado, com os aniversários de Marina, Vital, Belinha e Gabi já previamente agendados...
Mamãe passou vexame no aniversário de Marina. Os doces ficavam dispostos numa imensa e linda mesa de guloseimas, que meu pequeno Godzilla prontamente tentou destroçar. Eu perdi as contas de quantos brigadeiros ele comeu; pra piorar, quando ele come chocolate fica frenético, o próprio Mr. Hyde do médico e o monstro... ai, ai ... Quando não estava comendo brigadeiros, ele estava ameaçando pular na piscina ou escalar uma mureta que dava pro vazio (o salão de festas ficava na cobertura de um prédio de seus 20 andares), então vocês imaginam como foi legal tomar conta desta crionça.
Ontem, foi aniversário de Vital. E o esquema da festa não era deixar os doces todos à vista, mas sendo servidos por um garçom. Nem por isso Antonio se apertou. Primeiro, comeu os dois brigadeiros que estavam no prato da mesa da gente. Depois, "foi brincar": tinha teatro de bonecos, pula pula, piscina de bolinhas e um monte de crianças pra ele interagir, e eu de longe olhando o movimento...
.. só percebi que ele passou em todas as outras mesas da festa, bem sorrateiramente, quando ele já havia comido praticamente todos os brigadeiros disponíveis no recinto. Briguei com ele, que "foi brincar" de novo. Quinze minutos depois, só vejo a cabecinha do danado passando pra dentro da sala onde os garçons abasteciam as bandejas. Já tinha descoberto a caixa onde todos os brigadeiros eram guardados, e estava lá, tirando a barriga da miséria. Eu entrei, proibi o garçom (morto de rir) de dar mais brigadeiros a ele.
Aí, ele "foi brincar"...
Meia hora depois, Antonio chegou junto de mim, bem amoroso... Me deu um beijo, um abraço e disse, mãe, faz assim!, e mostrou o polegar em sinal de positivo. Eu fiz, mas só entendi quando vi o homem do bufê gesticulando, lá de longe pra mim: é pra dar brigadeiro a ele, mesmo?
No fim da festa, saímos junto com um dos garçons. Antonio abraçou ele, todo feliz: tchau, brigadeiro! Eu saí roxa de vergonha, com o homem dando gargalhadas e dando tchau, brigadeiro! do outro lado.
PS - A fotinha que ilustra o post foi tirada no terceiro aniversário dele. Adivinha o que foi que ele detonou, durante a festa?
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